O Homem que Calculava

Descrição

A narrativa é rica em problemas matemáticos apresentados de forma leve e acessível, sempre embebidos em um contexto de fantasia e aventura. Beremiz utiliza seus dons para enfrentar desafios que vão desde divisões de heranças até enigmas sobre números e formas geométricas, solucionando-os com impressionante destreza. Suas proezas matemáticas, no entanto, são mais do que simples demonstrações de habilidade: elas encantam e educam ao mesmo tempo, mostrando ao leitor que a matemática pode ser divertida, criativa e fascinante.

O livro é mais do que uma obra didática disfarçada de ficção. Malba Tahan consegue unir ciência e narrativa de maneira a criar personagens memoráveis e situações envolventes, o que explica o sucesso duradouro da obra. Suas páginas ensinam matemática de maneira indireta, quase mágica, sem a rigidez encontrada nas salas de aula. Com isso, O Homem que Calculava se tornou referência tanto para leitores curiosos quanto para educadores que desejam apresentar a matemática de uma maneira mais lúdica e atrativa.

Esta edição do livro conta com um prefácio especial de Mamede Jarouche, que contextualiza a relevância da obra no cenário educacional e literário. Ao lado das famosas aventuras de Beremiz Samir, o prefácio adiciona uma camada de apreciação histórica e cultural ao livro, destacando o impacto de Malba Tahan na formação de uma nova forma de ensinar matemática.

Para além da ficção, O Homem que Calculava é um tributo à capacidade da matemática de transformar o mundo e inspirar a imaginação. Seu estilo leve e acessível torna o livro ideal para jovens leitores, mas também para adultos que queiram revisitar ou descobrir os encantos dos números. Ao unir entretenimento e conhecimento de maneira singular, Malba Tahan oferece aos seus leitores uma verdadeira viagem pelo mundo dos números, onde lógica e criatividade andam de mãos dadas.

Seja para aprender, ensinar ou simplesmente se divertir, O Homem que Calculava é um clássico que transcende o tempo, inspirando mentes de todas as idades a explorar o universo matemático de uma forma nova e empolgante.

Sumário

1. No qual encontro, durante uma excursão, singular viajante. Que fazia o viajante e quais eram as palavras que ele pronunciava
2. Neste capítulo Beremiz Samir, o Homem que Calculava, conta a história de sua vida. Como fiquei informado dos cálculos prodigiosos que realizava e por que nos tornamos companheiros de jornada
3. Onde é narrada a singular aventura dos 35 camelos que deviam ser repartidos por três árabes. Beremiz Samir efetua uma divisão que parecia impossível, contentando plenamente os três querelantes. O lucro inesperado que obtivemos com a transação
4. Do nosso encontro com um rico xeque. O xeque estava a morrer de fome no deserto. A proposta que nos fez sobre os 8 pães que trazíamos, e como se resolveu, de modo imprevisto, o pagamento com 8 moedas. As três divisões de Beremiz: a divisão simples, a divisão certa e a divisão perfeita. Elogio que um ilustre vizir dirigiu ao Homem que Calculava
5. No qual vamos para uma hospedaria. Palavras calculadas por minuto. Beremiz resolve um problema e determina a dívida de um joalheiro
6. Do que ocorreu durante a nossa visita ao vizir Maluf. Encontramos o poeta Iezid, que não acreditava nos prodígios do Cálculo. O Homem que Calculava conta, de modo original, uma cáfila numerosa. A idade da noiva e um camelo sem orelha. Beremiz descobre a “amizade quadrática” e fala do rei Salomão
7. No qual Beremiz revela grande interesse por um brinquedo de corda. A curva do maraçã e as aranhas. Pitágoras e o círculo. Encontramos Harim Namir. O problema dos 60 melões. Como o vequil perdeu a aposta. A voz do muezim cego chama os crentes para a oração do Mogreb
8. Que trata da nossa visita ao palácio do califa. Beremiz é recebido pelo rei. Os poetas e a amizade. A amizade entre os homens e a amizade entre os números. Números amigos. O califa elogia o Homem que Calculava. É exigida, em palácio, a presença de um calígrafo
9. Narra o que se passou no divã real. Os músicos e as bailarinas gêmeas. Como Beremiz identificou Iclímia e Tabessã. Surge um vizir invejoso que critica Beremiz. O elogio dos teóricos e sonhadores, feito por Beremiz. O rei proclama a vitória da Teoria sobre o imediatismo grosseiro
10. No qual Nuredim, o comissário, regressa ao palácio do rei. A informação que obteve de um imã. Como vivia o pobre calígrafo. O quadrado cheio de números e o tabuleiro de xadrez. Beremiz fala sobre os quadrados mágicos. A consulta do ulemá. O rei pede a Beremiz que lhe conte a lenda do jogo de xadrez
11. Onde se conta a famosa lenda sobre a origem do jogo de xadrez. A lenda é narrada ao califa de Bagdá, Al-Motacém Bilah, Emir dos Crentes, por Beremiz Samir, o Homem que Calculava
12. No qual Beremiz revela grande interesse por um brinquedo de corda. A curva do maraçã e as aranhas. Pitágoras e o círculo. Encontramos Harim Namir. O problema dos 60 melões. Como o vequil perdeu a aposta. A voz do muezim cego chama os crentes para a oração do Mogreb
13. Que trata de nossa volta ao palácio do xeque Iezid. Uma reunião de poetas e letrados. A homenagem ao marajá de Laore. A Matemática na Índia. A pérola de Lilaváti. Os problemas de Aritmética dos hindus. O valor da escrava de 20 anos
14. No qual o príncipe Cluzir elogia o Homem que Calculava. O problema dos três marinheiros. Beremiz descobre o segredo de uma medalha. A generosidade do marajá de Laore
15. No qual Beremiz dá a segunda aula de Matemática. Número e sentido de número. Os algarismos. Os sistemas de numeração. Numeração decimal. O zero. Ouvimos novamente a voz da aluna invisível. O gramático Doreid cita um poeta